quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

 

O “SER”e o “TER” .


A liberdade é um bem inestimável no ser humano, tal como o ar que respira, a água que bebe. Nenhum sistema social ou político pode coartar o que a natureza humana reclama e lhe é devida por justiça.

A liberdade na comunidade europeia, escrevo-a com letra minúscula, é de uma subjetividade atroz. Vejamos, o que penso: Não pretendo que a partir desta minha observação se entenda que esteja contra esta comunidade, não, ela é o nosso “amparo” físico. O que me parece humilhante é termos recebido dinheiro (vendido a liberdade, minha opinião) para não produzir o que se produzia, não sendo já suficiente mas “aliviavam” essas produções, as nossas necessidades, sendo produzidas até com uma certa qualidade. A China tomou conta desse espaço.

Na parte agrícola, sempre as nossas sementeiras e desenvolvimento dessas sementes, desfrutaram de um clima único, não igualável na Europa. Batata, trigo, cevada, centeio, milho, legumes, o leite, vinho, queijo, azeite, frutas de época, tudo era diferente no paladar e estrutura, em comparação com o resto da Europa. Não dá rendimento o “tal hectare” preconizado nas tabelas europeias. Começámos agora a trabalhar a sério, perante este caso? Pois bem, este tempo é tardio, um dos nossos pecados. Dada a temperatura do nosso mar e diversidade das espécies que podemos confinar em locais determinados na nossa costa, podemos avançar, com meios e financiamentos nacionais, e não vendendo a estrangeiros espaços que são “de todos”, e só utilizáveis pelos nosso investidores!

Não é que tudo isto trocámos, vendendo a nossa liberdade, tudo por incompetência. Estamos a provar isso ao mundo e infelizmente a nós, perdoem-me, desde o Brasil.

Não é possível mais ter-se terra cultivável e não a cultivar? Continuamos com a história de que se produz pouco por hectare? Pois “arranjemos” o terreno, Israel conseguiu graças ao sistema gota-a-gota criar citrinos e outros… no deserto. Deixemos as guerras que não nos interessam agora para o nosso raciocínio.

É possível aceitar mais cotas para produtos que nós produzimos, mas que nos obrigam a importar, e sabemos, até produzimos com mais qualidade, (contando com os solos e exposição solar) embora sem a quantidade necessária? Aqui existe uma mais valia comprovada, a diferença entre a uma baixa qualidade do importado e o que é produzido por nós. Como cidadão português, não nos interessa o “povo”, não é? Interessa o lucro. Mas somos capazes de andar com cartazes se o nosso, nosso, pessoal, não da comunidade, não for satisfeito. Falo do lucro. Da ganância.

Entretanto, não devemos ser pedintes, possuindo! Não devemos ser a “cópia” de alguma coisa que nos querem impor! Para isso existem carimbos.

Já tive a oportunidade de dizer que só seremos cultos a partir da altura em que não aceitemos esmolas de quem “manda” e que com essa “dádiva” nos vai ditar o que quer para as “suas políticas”.

Temos que mudar a nossa forma de ser. “Ser” não é só “Ter”, e os que nos querem dar para termos, não pretendem que sejamos.

Analisemos o caso da China. Esses dirigentes querem Ter. E o Ser da sua sociedade? Está a soçobrar? Alguém passa mal para que alguns por lá “Tenham”. Por mais que queiram fazer parecer que não, a sua política na compra das “chaves económicas” dos vários países assim o demonstra.

Em cada cidadão que deixa de Ser, porque é explorado na sua dignidade, mediante a força do Ter sobre si, a sociedade vai caindo com o seu Ser, irremediavelmente.

Será que nós, neste rincão, nos agarramos também ao Ter para satisfação, primeiro física, depois, aqui é subtil, porque orientados para isso, somos manipulados para nos “mostrarmos” nesta nova sociedade tecnológica e postar fotos no facebook? Instagram? Ter bons carros na porta de casa? Fazer férias que são pagas a prestações? Estas “coisas do “Ter” não interessam ao progresso de um povo. Só interessa ao “ser” que só quer “ter” mas, na maior parte das vezes não “tem”, só possui um pequeno espaço no inconsciente para massajar o seu “ser”.

“Governantes” vários cedem, sorriem e acatam as decisões dos que têm, anulando lentamente as próprias sociedades que parecem querer dirigir, no seu ser. Mas só conseguem passar pelos locais onde são poder, resolvendo as suas reformas, obscenas em relação ao que aufere (€,£…) o povo e conseguido isso, dizem para o povo: “ Adeus, até ao meu regresso, ou até nunca mais, mas eu fui o vosso melhor, não esqueçam”. Isto, sem que sejam chamados a responder pelo “estrago” feito a um povo!

Esta análise é breve, chã, porém carregada de angústia, ao ponto de pensar que estes “espremedores sociais” são muito capazes, até pela sua incompetência, de nos atirar para uma situação onde se irá perder, para vivermos o final de vida como planeámos e em regra assumida, tudo o que fomos construindo de material para conforto nosso, ameaçando-nos e concretizando, no desenrolar da ação, também a destruição das nossas amizades, construídas durante a vida, porque teremos que ir, cada um para seu lado, viver em locais, se isso ainda for possível, de onde os nossos trisavós saíram para melhorar a sua vida. Veja-se a ganância do preço das casas e das rendas das casas...

Uma outra forma de analisar, pela verdade do que está a acontecer:

Teríamos conseguido sobreviver e evoluir para os padrões atuais de sociedade se não tivéssemos entrado para a Comunidade Europeia, na altura? Sem dinheiro para pagar os vencimentos dos funcionários públicos e compromissos internacionais? Claro que não! Não podemos esquecer que ficámos sem nada em 74. Entrámos para a União Europeia. Conseguiu-se! Mas mais uma vez, depois de “filosoficamente” termos desbaratado tudo o que tinham acumulado os nossos “antepassados” e ficado, é claro, com este rectângulo na beira-mar plantado, pensava-se que tudo isto iria funcionar sem trabalho dobrado e poupanças? Como só nós fazemos, também desbaratámos rios de dinheiro chegado da União Europeia, não a totalidade é claro. Muito foi para infraestruturas rodoviárias que só beneficiaram o país. Que o diga quem foi servido, não quem vive nas grandes urbes.

Mas reparemos, insistir em marcar a nossa posição, como membros ou simpatizantes de um “clube político”, e com essa teimosia senil, em não pensar e atirar tudo a perder, sem verificar que os, agora, ilustres “jotinhas”, nada mais fazem do que tratar das suas vidas quando são governo, serve para quem? Instalar esta gente no poder e voltar a pedir futuramente nova intervenção da Troika, é isso que queremos? Não seremos capazes de analisar de vez o que necessitamos sem passar a vida a empurrar o nosso destino para os tais “outros”, ou para os tais “eles”?

Porque penso assim? Tenho toda a autoridade, a que me é devida! Porque me consideram um pilar pagante “privilegiado” nesta sociedade, e, além do mais, vejo que o “tabuleiro da ponte” para a saída definitiva de uma crise genética, está a ficar todo em cima de mim, simples aposentado, ex-professor. E já pesa, caramba!




quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

 Em 2011 publiquei esta carta para o meu amigo Cid Adão:


CARTAS AO MEU AMIGO CID ADÃO



OS  VÁRIOS "ACIDENTES" NA VIDA.


    Por vezes os textos de alguns requerimentos, de declarações, comunicações, ocorrências, indicações de placas de aviso... etc., dão um excelente impulso ao nosso sorrir, no meio desta nossa agrura de vida.

    Reli, meu caro Cid Adão, um requerimento que "caiu" na sua secretária ao meu amigo e que começava:

    Esselentissimo senhor Juiz:”

    Ao ter mostrado, o requerimento aos seus colegas, responderam-lhe que era um erro ortográfico, ao que o meu amigo lhes disse que não o seria, se visto por outro prisma, em virtude do caso a que referia o requerimento, se andar a arrastar... fazia dois anos, ao que me lembro. Perante este pressuposto, o único erro do requerente foi o de juntar as duas palavras. A forma como escreveu, entretanto, como bem disse, não fazia a anulação do pretendido. Estaria corretíssimo, quando afirmava de uma forma, digamos que um pouco “bizarra”,  o  pressuposto de se dirigir a: “Esse lentíssimo senhor Juiz.”

    Torna-se claro que o meu amigo, apesar do “peso” da sua profissão e, quanto ao humor, este, nunca o deixou sisudo. Também o caso da ocorrência elaborada por um elemento da força policial que entretanto lhe passou pelas “mãos” para julgar. O do individuo que morreu após o embate da motorizada que conduzia, num muro de uma propriedade. Era assim o texto do agente:

“Cumpre relatar que o que aconteceu foi grave. O senhor, quando se deslocava na sua motorizada despistou-se, não se sabendo porque aconteceu, mas acabou por bater com a cabeça num muro, propriedade da senhora doutora farmacêutica. Apesar de trazer um capacete, concerteza dos baratos, partiu-se todo com o embate e acabou por falecer. Podia ter sido muito pior se a motorizada tivesse entrado numa grande vala logo a seguir, com pelo menos cinco metros perto do local do embate”.

    Pequenas coisas que fazem as nossas delicias e não são objeto de chacota sobre quem as viveu, isto por nada mais conhecerem que as corrija... seria na escola, nos primeiros anos...

    Por último, este caso que ao fim e ao cabo já é do conhecimento de muita gente, é muito interessante como texto que pretende ser esclarecedor de um acidente a transmitir à companhia de seguros do cidadão acidentado. Claro que não me parece ser totalmente verdadeiro. Baseia-se num caso real e que honra quem teve a capacidade de o humorizar. Aqui vai este último que não conhece ainda para si, meu caro Cid Adão e, sorria:

“Exmos. Senhores,

    Em resposta ao vosso pedido de informações adicionais, esclareço o que me parece serem as vossas dúvidas:

    No quesito nº 3 da comunicação do sinistro disse: “tentando fazer o trabalho sozinho” como causa do meu acidente.

    Na vossa carta, os senhores pedem uma explicação mais pormenorizada, pelo que espero sejam suficientes estes detalhes:

    Sou assentador de tijolos faz 20 anos e, no dia do acidente, estava a trabalhar sozinho num telhado de um prédio de 6 (seis) andares.

    Ao terminar o trabalho, dei conta que tinham sobrado aí uns 120 quilos de tijolos.

    Em vez de os levar à mão para baixo (o que demoraria muito), decidi colocá-los dentro de um barril vazio, que era da cal, e, com ajuda de uma roldana, a qual felizmente estava fixada num dos lados do edifício (mais precisamente no sexto andar), pensei em descê-lo até ao chão.

    Desci até lá, amarrei o barril com uma corda e subi para o sexto andar, de onde puxei o dito cujo para cima. Coloquei dentro os tijolos. Voltei até ao chão da futura entrada do prédio e desatei a corda segurando-a com força para que os tijolos (120kg) descessem devagar (de notar que no quesito 11 informei que o meu peso é de 80kg).

    O que aconteceu deixou-se surpreendido, senti-me rapidamente levantado do chão e, perdendo o que muito tenho, a presença de espírito, esqueci-me de largar a corda talvez com medo.

    Claro que é desnecessário dizer que fui içado do chão a grande velocidade. Nas proximidades do terceiro andar dei de cara com o barril que vinha a descer.

    Ficam assim explicadas as fraturas do crânio e das clavículas.

    Continuei a subir, agora a uma velocidade menor. Só parei quando os meus dedos ficaram entalados na roldana. Felizmente, nesse momento já recuperara a minha presença de espírito e consegui soltar os dedos apesar das fortes dores e agarrar a corda. Neste preciso momento, o barril com os tijolos caiu ao chão e rebentou o fundo.

    Sem os tijolos, o barril deve ter uns 25kg. Eu peso 80. Como podem imaginar, comecei a cair rapidamente agarrado à corda, até que, próximo do terceiro andar, quem encontrei? Ora pois, o barril que vinha a subir. Ficam explicadas as fraturas dos tornozelos e os cortes nas pernas. Felizmente, com a redução da velocidade da minha descida, consegui sofrer um pouco menos até que caí em cima dos tijolos que estavam no chão... aqui, felizmente, só comprimi duas vértebras.

        No entanto, lamento informar que ainda houve um agravamento do sinistro, pois quando me encontrava caído sobre os tijolos, incapacitado de me levantar, e vendo o barril acima de mim, perdi novamente a presença de espírito e larguei a corda. O barril, que pesava mais do que a corda, desceu e caiu em cima de mim, fraturando-me as pernas.

    Espero ter-vos esclarecido agora. Devo acrescentar que este relatório foi escrito pela minha enfermeira, pois os meus dedos, ainda possuem a forma da roldana.

Atenciosamente


Um texto magnifico meu caro Cid Adão. Do seu amigo.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

 

QUERIA DIZER-TE MÃE...

 

 

Queria dizer-te, mãe… que não tive tempo para tantas coisas que te devia e não paguei…

Queria dizer-te, mãe… que o tempo me enrolou os sentidos e nada vi para lá deles…

Queria dizer-te, mãe… que te via sorrir para mim, nunca de uma forma convencional, sempre sorrindo o meu momento.

Queria dizer-te mãe, apesar de tudo teres feito… desde a vida que me deste, até ao sentires-me permanentemente, eu… estive muitas vezes afastado do teu sentir… sem sequer ter dado conta disso…

Queria dizer-te mãe que, apesar do meu inconsistente retribuir, senti sempre, no decorrer da minha jornada, um doce amparo da tua mão celeste… amparando-me, a mim, a tua cria…

Queria dizer-te mãe que a vida só te trouxe sorrisos porque os foste buscar onde a vida madrasta os colocou escondidos mas, onde a tua alma os resgatou…

Queria dizer-te mãe que sempre te amei com uma adoração, inicialmente de um menino que se sente protegido, amado, a quem mostravas o caminho, mais tarde com a adoração de quem percebeu o que foi sulcares a vida sempre com um sorriso de encanto, com um sorriso de luz…

Queria dizer-te mãe que, o ter sido o teu menino… o teu modo de sorrir colou-se-me na alma, no sentir, no viver, de forma indelével.

Queria dizer-te mãe que, ao escrever isto, as lágrimas correm-me pela face, mas aí de cima podes ver, estou a sorrir, para ti e, sei que não vais ficar triste, pelo contrário, estou a sorrir com lágrimas de alegria por ti e pela existência de todas as mães do mundo.

Queria pedir-te mãe, protege todas as mães, sobretudo as que ainda o querem ser!

 

Victor Martins

 

 

DE ANÁLISE EM ANÁLISE


Não é por nada... mas efectivamente o que nos interessa não são retóricas direccionadas para determinados interesses específicos... ou seja, de conversas que nos levam a estar de acordo com tudo o que nos querem impingir, ou até, com tudo que nos referenciam como a causa do nosso infortúnio, ou contra os nossos "companheiros de cor". O que nos interessa, isso sim, são simplesmente verdades, custem elas o que nos custarem...

Mas, de nuance a nuance, de ponto a ponto, de opinião a opinião, de nota a nota, de comentário a comentário, de afirmação a afirmação, de conversa a conversa, de comentário a comentário, o veredicto, aparece sempre:

-" Gastos do povo acima da capacidade de produção!" Logo...

De apontamento a apontamento, de resumo em resumo, de análise a análise, de estudo a estudo, de referência a referência, de sondagem a sondagem, de pesquisa a pesquisa... o veredito continua:

- Não é possível viver acima da nossa capacidade!

De comentarista a comentarista, de analista a analista, de "fazedor de opinião" a "mais que outros", a culpa é sempre... agora, entre nós, por cores partidárias:


- Se cor laranja:

- “Já tínhamos dito que o prosseguimento da política económica e financeira que se seguiu, com o governo anterior, só ia parar a uma saída... Esta, contenção!” Logo, a culpa não nos assiste até porque o orçamento não é o nosso!


- Se cor rosa:

- “A conjuntura económica ditou todo o problema da contenção e da poupança a par da especulação financeira e do capitalismo alheio ao bem estar dos povos, conseguimos uma almofada financeira que nos dava segurança... Foi desperdiçada, logo, a culpa não nos assiste!


- Se vermelho:

- “Estas políticas, de parceria com o patronato, retirando aos trabalhadores o que lhes pertence por direito e o aumento do horário de trabalho camuflado, em paralelo com a precariedade do emprego, na mira do lucro dos patrões, levou a que o país não consiga ter capacidade para produzir mais, pois o endividamento deve-se à contínua descapitalização das empresas em benefício próprio do patronato e assim sendo, os trabalhadores são incapazes de gerar riqueza para o país...” Logo, a culpa não nos assiste!


- Se azul:

- “Não é com greves ilegais baseadas em atitudes de força sem razão e consequentes atitudes absentistas laborais, que vamos para a frente. Os sindicatos, e um ou outro partido, com as suas atitudes ultrapassadas no tempo, estão a dar prejuízos colossais ao país cada vez que promovem uma greve, um desacato anti-democrático. Esses dirigentes sindicais, que estão ao serviço de grupos partidários, não estão e nunca estarão ao serviço do país. Sim, contra ele, contra os trabalhadores. Não é possível reivindicarem um euro se nada produzem!” Logo, a culpa não nos assiste!


- Se se é do povo:

- Estes fulanos estão a fazer um bom trabalho, ou: Estes cidadãos não estão a fazer um bom trabalho… são piores que os outros…

- “A culpa é nossa!” Não sorria caro leitor, já estou a situar o que pensa… sempre se falou muito nisso e temos uma conclusão: “Alguém, em alguma circunstância, fez o trabalho de casa?” Não! Então, se não nos interessou saber se os antigos governantes eram capazes… o que se queria? Mudar, mudar, mudar sempre? E agora, se não nos interessa saber se os governantes são capazes, o que queremos? Voltar a mudar? Continuar a ser um país de medíocres? Continuar a não querer pagar a pessoas que queríamos que fossem ministros, com provas dadas na sua vida profissional, que se agarrem ao leme dos destinos da nação mas, só porque temos, ou teremos, inveja do que irão ganhar de vencimento? Na sua vida profissional ganham 10, 15000€ por mês e queremos que eles venham ganhar no governo, 4 ou 5mil por mês? Mas somos permanentemente idiotas ou seremos sempre uns invejosos idiotas?

Para justificar o nosso oportunismo político e mediocridade intelectual, aparece um partido que diz que os seus deputados não irão receber uma reposição de salário que tinha sido suspensa (a todos os deputados). Existe sempre uma vantagem, qualquer, nestas atitudes capazes de superar o bom senso. Ir buscar aplauso dos medíocres e invejosos crónicos.

Dá que pensar? Muito.




Victor Martins


  CASTIGO NO PS?     Se se fizer uma análise alargada sobre o que se entende ser o nosso povo do Alentejo, assim como das Beiras, por ...