terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

 

POLITICAMENTE A FAVOR DO PAÍS…

VOTA-SE EM CONSCIÊNCIA OU NÃO?



É natural para quem escreve umas quantas linhas em prosa, fazer pausas nessa escrita. Vários são os motivos. O que preside a esta, está sustentada na análise da tomada de decisões que reinam na política do momento: Vota-se ou não queremos ter futuro?

Conheço pouco dos meandros da política e das suas variáveis complexas, mas sei que o “decidir”, não tem um valor assim tão grande senão o de suportar a auto estima de quem sempre decidiu e em muitos casos, a clientela que o sustenta; a confiança que temos na nossa força de decidir, por vezes, dependendo do resultado mau ou bom, mesmo assim, é o que nos permite continuar a viver. Parece, por prática de observação e vivência dos resultados políticos na sociedade, que tanto faz uma ponderação apurada para decidir sobre uma determinada tarefa a executar, ou atirar uma moeda ao ar, é o mesmo.

Damos conta que algum sector do povo pretende sempre novidades, mas sem responsabilidades inerentes ao assumir essa mesma novidade. Chega-se a isto. É que gostamos de “lançar as perdizes” para ver os outros terem que “andar aos tiros” com essa nossa atitude. Se nos for perguntado onde vimos as “perdizes”, ou porque razão o fizemos: “Não sabemos, não respondemos, ou viramos as costas.”

A democracia, o nosso sistema democrático, entrou no que Maquiavel escreveu sobre o “que é” a política, e já nessa altura. Descreveu a política como era e não como deveria ser. Então a democracia deveria ser... mas não é! Com a nossa forma de ver e praticar a democracia, confiamos nos aspirantes a democratas, votando numa “copy & paste” ideológica que, mediante o que nos proporcionou o dia de trabalho, subscrevemo-la, sem sequer vislumbrarmos que esses “condutores aspirantes” a democratas, nos levam a criar um “opressor ideológico”. Somos pela novidade? Os que já são “entardecidos” na política não possuem saber acumulado? Nós os novos, somos intelectualmente e unicamente de “geração espontânea”? As nossas más escolhas nas eleições, continuam sustentadas na teoria real de mantermos as “asneiras” para que não nos critiquem negativamente e estarmos minimamente de acordo com os opositores?

Democracia é um sistema que se fundamenta na relação do homem com o bem-estar social, nunca da relação do homem com o homem. A regeneração deste sistema político deve ser feita com base em fundamentos da essência da coisa social; procurar que o poder seja sempre uma origem, nunca que seja a “origem” dos caprichos e interesses individuais, de um grupo, um partido ou um homem.

Na democracia, o político nunca deve ser a fonte, simplesmente o canal necessário ao transporte das coisas do interesse publico, e que, dado o lugar em que foi colocado, nenhuma autoridade sem ele, mas, nunca, nenhuma autoridade provinda dele.

O relacionamento entre pares, tem que ser permanentemente feito com entendimentos. Se não for assim os consensos perdem-se. Se isso acontece, nessa altura, os partidos passam a designarem-se por “Bandos”.

Nunca se deverá instalar o poder das maiorias no sistema de governação. Se isso acontecer levará à criação de resultados que não interessam socialmente a todos. No sistema onde o poder é repartido, numa democracia, que não a dos interesses, os consensos são importantes para bem da própria democracia e se é assim, do bem-estar social. Seja, aqui as resoluções são coincidentes com a razão e com os fins últimos da nossa sociedade.

Como começar um novo ciclo com alguns a prometerem “perturbar”, com razões ínvias, a estabilidade desta “quinta” que até possui um “regulador fora de portas”, lá na tal UE, que pretende objetivos cumpridos para que o bem-estar da sociedade continue? Vamos ser responsáveis e chamar a “terreiro” quem nos representa para que o país possa ser governado, ou... vamos dar largas à nossa frustração por sermos uma dezena de milhão, erguer as bandeiras das cores partidárias numa guerra estúpida e ir em busca de “pólvora” para lançarmos o caos sobre os que sempre trabalharam e pagam para que exista paz, progresso e democracia plena, sobre nós, ao fim e ao cabo?

Analisemos quem são os que não querem o país estável. Saiamos dos “clubes” e pondere-se, caso a caso, sem facciosismos “clubistas”. Se calhar chegamos à conclusão que somos afinal, um povo empreendedorista, criador de empregos que sendo a riqueza criada, bem administrada, esses empregos podem ser bem remunerados em todos os quadrantes profissionais.


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