O “conversês”
O “conversês”,
fornecido
pêlos chefes de partido, agora em arruadas, tem sido, quanto a mim, uma forma
de criar clientes ideais para um determinado “produto” que oferecem.
Educar as
pessoas para um voto consciente, devia requerer anos de formação cívica, anos a
criar hábitos de análise, anos em que a escola ajudasse os cidadãos a crescer.
Onde é que isto é processado? Em lado nenhum! Pois é, na escola foi cerceada a
possibilidade de a Formação Cívica, (criada em 2001, até 2012) dar frutos. Sempre
o nosso espirito economicista, sempre uma pequenez de espírito…
Ao “tempo”,
muitos de nós evoluíram para um discernimento social que levou o país a ombrear
com outros que detinham, já nessa altura, um padrão social elevado, quanto ao
nosso, mas que era o justo para os cidadãos. Era o justo e o necessário para
todos estarem em pé de igualdade nas suas sociedades. Conseguimos com suor e
lágrimas à mistura. Algum sangue também. A perda de tecto e deslocações em
massa de outros continentes para o nosso “cantinho” … assim o fizemos, sempre
com a vontade de darmos a todos, neste cantinho, a capacidade de nos tornarmos
iguais em saúde, justiça, educação e com riquezas mais bem distribuídas a quem
trabalha.
Damos conta de
um facto: “A incapacidade de nos organizarmos”. A nossa vida resume-se a jogos
entre dois “clubes” e a quem dedicamos a nossa atenção: “Procastinense, português
e o Procastinaikos… sabe-se lá donde é que é.
Defacto não
seriam necessárias aulas continuadas sobre a nossa “Responsabilidade Cívica”,
ou “O que posso fazer pêlo meu país” se estivéssemos atentos, estudássemos a
situação do país, estudássemos a vida e o currículo dos candidatos em vez de
empurrarmos “com a barriga” a evolução do país.
Domingo,
estaremos a voltas com o eterno “fardo” porque, ao que estou a ver, não estamos
interessados em dar aos filhos e aos netos um país melhor.
25 de Abril?
Perdi, queria ganhar… mas… vou continuar a perder pela incapacidade em ter ao
meu lado “cidadãos” responsáveis.
Victor Martins
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